quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Motivação profissional X Zumbis corporativos

A “motivação” baseada apenas na teoria, leva ao risco da criação de zumbis corporativos.


O avanço na carreira, e até mesmo a oportunidade de alcançar determinados empregos ou cargos, podem estar ligados à motivação, ou mais diretamente aos efeitos dos diversos fatores que a compõem.

Os 5 fatores essenciais da motivação

Os dois primeiros são pré-requisitos, na minha opinião, e precisam ser apresentados em conjunto: o interesse e a compreensão do seu papel. O interesse, tanto na atividade desempenhada quanto na missão da organização, tem muitas origens, indo além dos mais comuns, que são os relacionados à obtenção de sustento, segurança e aceitação social, que não são bons motivadores profissionais, mas apenas pré-requisitos básicos. Já a boa compreensão do papel depende do interesse de cada um.

O profissionalismo, não aceitando soluções parciais, artifícios técnicos e gambiarras, recorrendo sempre ao procedimento correto e entregando um serviço completo, com qualidade e no prazo. Esta atitude, quando bem desenvolvida, é um fator motivador bastante positivo, pois ao rejeitar atalhos e atrasos tende a continuar a testar os limites dos processos e recursos disponíveis.

A diferença que o profissionalismo faria…

Já a auto-renovação constante é a atitude que permite ao profissional obter sempre novos estímulos a partir de sua atividade, aceitando desafios e provocando a transformações a partir das pequenas coisas que estão ao seu alcance. Esta renovação pode ser buscada observando o que está sendo feito melhor na concorrência ou em áreas de conhecimento parecidos, atualizando-se profissionalmente, mantendo bons contatos, acompanhando publicações da sua área, e conduzindo suas próprias experiências controladas.

O quinto e último fator da lista é uma raridade que, quando associada aos fatores acima citados, é valorizada por todos, e o retorno que se recebe é um grande motivador. Trata-se da capacidade de assumir suas decisões. Quem gosta daquele colega que só assina um documento sob sua responsabilidade após conferir com todo mundo e levar mais alguém a compartilhar a decisão, para se previnir, “dividindo a culpa”? Quando você desenvolve a capacidade de assumir seus atos com responsabilidade (e não por impulso) e manter o que faz e diz, encarando o mundo de frente, terá muito mais chance de ser visto como um líder em decorrência da sua responsabilidade, e não do seu cargo.

Somando interesse e compreensão, temos os elementos diferença da motivação entre dois pedreiros com a mesma habilidade, que faziam a mesma tarefa e ganhavam o mesmo por elas, mas tinham desempenho muito diferente: um deles via seu trabalho como empilhar tijolos unidos por cimento, e o outro descrevia sua atividade como construir paredes fortes para uma grande catedral.



Não é difícil. Com força de vontade e dedicação ao próximo, a motivação é expontânea e os resultados aparecem naturalmente.




NATÁLIA DE SOUZA CRUZ


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